Deixei-me perder e conduzir pelos ritmos do lugar, pelo clima de descoberta, pelas estonteantes novidades… — Angélica, de João Pessoa, saiu para ajudar uma amiga e descobriu um lugar mágico.
Que o Brasil é um “país de maravilhas” é uma verdade irrefutável! Em nosso país há coisas realmente inesperadas… entre as mais total e absurdamente imprevistas está o Museu de Arte Contemporânea de Inhotim.
Sou totalmente sua fã, embora só o conheça há cinco anos. Quero explicar como foi nosso primeiro encontro. Durante uma visita a Belo Horizonte, a amiga de uma prima me convidou para acompanhá-la na visita a um museu (não me explicou de que tipo) localizado na pequena cidade de Brumadinho, Minas Gerais. Ela é professora e estava levando uma turma da 6ª. Série de escola pública. Confesso que, na hora, o programa não me agradou muito, mas ela insistiu, e resolvi “ajudá-la”; afinal, devia estar precisando de uma companhia adulta. Mesmo adorando as cidades históricas mineiras, saí de casa previamente entediada, pensando nas 2 horas de ônibus que teríamos que enfrentar até encontrar algum tipo de ruína colonial. Confesso aqui minha ignorância e admito: estava completamente enganada!
O Inhotim oferece aos seus visitantes mais de 500 obras de diferentes portes, elaboradas por artistas de vários continentes. Muitas delas estão expostas ao ar livre e outras, mais sensíveis, se encontram em galerias caprichosamente espalhadas pela paisagem.
O parque/jardim é impressionante! Além da vegetação luxuriante, conta com cinco lagos de águas esverdeadas ou azuladas, que aparecem e desaparecem a cada momento… e haja pontezinhas, estradinhas, calçadas, caminhos, pedras, árvores enormes, florzinhas delicadas, pássaros, peixes, cisnes… uma surpresa a cada curva, um novo panorama em cada mirante.
A água, a flora, a fauna, a música e a arte contemporânea misturam-se com curiosa harmonia, e tomam conta de todos os nossos sentidos. Como a maior parte do acervo exige a participação dos visitantes, o conjunto é intensamente lúdico. Rapidamente me senti criança!
Deixei-me perder e conduzir pelos ritmos do lugar, pelo clima de descoberta, pelas estonteantes novidades: o coral da Catedral de Salisbury, onde cada microfone mostra uma voz; o vermelho de Cildo Meireles; a cosmo-coca de Hélio Oiticica; a parede-vísceras de Adriana Varejão; o pavilhão das línguas mortas; a dor de cabeça de Edgar de Souza; os espelhos falsos e verdadeiros; os bancos esculpidos em gigantescos troncos de madeira; o Som da Terra; tudo isso e muito mais… Misturei-me ao grupo e aproveitei cada momento do dia!
A paisagem e a arte emocionam! É impossível não ser tocada! Eu choraria, se não estivesse tão ocupada me divertindo tanto! Inhotim foi uma enorme surpresa e um grande presente. Não dá pra explicar com palavras; sugiro que você também visite! (eu já voltei várias vezes).
Esse foi o destino inesquecível de Angélica. Você já fez uma viagem mágica? Conta para a gente!
[Fotos: Stephanie Torres]
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