Acordamos em Puerto Quetzal, Guatemala, e logo entramos em uma excursão para Antigua Vieja (ou la Antigua), terceira capital guatemalteca, famosa pela sua arquitetura barroca espanhola e tombada pela UNESCO como patrimônio mundial devido às suas ruínas.
A cidade foi fundada em 1543 pelos espanhóis, e durante 200 anos foi sede do governo colonial. Em 1717 foi atingida por um grande terremoto, e a capital precisou ser remanejada para outra área. Hoje o conjunto arquitetônico remanescente é impressionante, em especial as ruínas da fachada da Igreja do Carmo (El Carmen), que nos fazem imaginar a grandiosidade da construção em seu tempo, e Arco de Santa Catarina (pertencente ao convento).
No centro ativo, chamam a atenção, a Plaza Central, o Palacio de lós Capitanes (passeio coberto protegido por arcadas, ao estilo espanhol) e a Igreja de las Mercedes.
Além de visitar a cidade, fomos ao museu do jade, pedra preciosa característica do país, atualmente trabalhada em joias e objetos de cunho religioso. Suas tonalidades mais comuns são verde e cinza, mas há outras cores, sendo a preta a mais apreciada, e também a mais rara. A pedra é valorizada por várias culturas, tendo sido muito utilizada pelos maias para oferendas aos deuses. Além de uma boa perspectiva histórica do tema, o museu mostra como é feita sua manufatura pelos artesãos, e a lojinha existente no local tem peças muito bonitas. Adoramos umas medalhas com o signo maia de cada pessoa, que o vendedor descobre com base no dia e ano do aniversário, consultando um livrinho.
Na volta, andamos pelas lojinhas próximas ao porto, tomamos um maravilhoso sorvete de frutas e compramos souvenirs numa simpática feirinha próxima ao embarcadouro. Tudo muito alegre e colorido… Além de peças em jade (e, obviamente, também falso-jade), destaque para as máscaras em estilo maia, as tapeçarias, a cerâmica criativa relatando cenas da vida cotidiana… A “novidade” ficou por conta das “muñecas quitapenas”, umas bonequinhas bem pequenas (com altura equivalente a metade de um dedo anelar) vestidas com trajes maias e colocadas em saquinhos de tecido. São as “bonequinhas da preocupação” que, se forem colocadas sob o travesseiro ou no encosto da cama, podem nos ajudar a resolver os problemas que nos afligem. Todos compramos várias… talvez possam ser uma boa ajuda para nossos amigos psicólogos!
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